
Currículo
Cédula profissional Ordem dos Médicos nº 73186
Mestrado Integrado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
Actividade clínica em urgência, internamento e consulta no Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental do Hospital Garcia de Orta
Curso Pós-Graduado de Actualização em Psicofarmacologia (Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental)
Especialização Avançada em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental
Formação em Treino Metacognitivo na Psicose
Envolvimento na formação de outros profissionais de saúde:
Curso de Psiquiatria para médicos de Medicina Geral e Familiar (membro da comissão organizadora + prelectora no módulo “Perturbações do Humor”)
Tutora de alunos do Mestrado Integrado em Medicina em estágio de Psiquiatria
Organização e participação em projectos de literacia em saúde
Andreia Castanheira da Silva
Psiquiatra | MD
Ansiedade | Depressão | Desenvolvimento pessoal | Relacionamento | Sexualidade

"Gosto de pensar na Psiquiatria como a mais poética das especialidades médicas e entendo-a como um trabalho que parte da evidência científica mas que só ganha verdadeiro sentido na relação terapêutica.
Acredito que tratar o cérebro não nos deve suscitar mais relutância do que tratar qualquer outro órgão do corpo e, por isso, o estigma associado à doença mental em geral - e aos psicofármacos em particular - preocupa-me. Assim, na minha prática, são elementos centrais a psicoeducação e o envolvimento de quem cuido no respectivo plano terapêutico (nomeadamente através de decisão partilhada da terapêutica farmacológica tendo em conta aspectos como, por ex., o perfil de efeitos adversos).
Vejo a medicação como um recurso que nem sempre é necessário mas que muitas vezes tem um contributo importante e mesmo decisivo (até para viabilizar ou potenciar um processo psicoterapêutico). Sendo a sinergia entre Psiquiatria e Psicologia inequivocamente reconhecida, a minha perspetiva é de complementaridade. De resto, para mim, da complexa interacção entre fatores biológicos, ambientais, económicos e outros que se constituem como determinantes de saúde, resulta necessariamente uma visão sistémica.
Pese embora todos os avanços em ciência e tecnologia, continuamos sem outro caminho para aliviar (ou acompanhar n) o sofrimento que não a empatia. Sendo certo que a Medicina não pode perder a sua face humana, tenho a convicção de que o digital está longe de a ameaçar, podendo até ajudar a preservá-la: ao reduzir barreiras geográficas e logísticas, torna o acesso a cuidados mais próximo, mais flexível e mais ajustado às realidades do dia-a-dia de cada um."